terça-feira, 20 de outubro de 2009

A evolução dos tecidos sintéticos parte 9: o traje espacial


Os trajes espaciais são equipados com juntas especiais ou estreitamentos no tecido para ajudar os astronautas a flexionar suas mãos, braços, pernas, joelhos e tornozelos. O traje da Apollo, por exemplo, consistia de várias camadas de tecidos, a saber: uma roupa de baixo de nylon refrigerada a água, um traje pressurizado de várias camadas: uma camada interna - nylon leve com respiros no tecido, uma camada intermediária - nylon revestido de neoprene para conter a pressão, uma camada externa - nylon para restringir as camadas inferiores pressurizadas, cinco camadas de Mylar aluminizado mescladas com quatro camadas de Dacron para proteção do calor. Outras duas camadas de Kapton para proteção adicional contra o calor, uma camada de tecido revestido de Teflon (não inflamável) para proteção contra arranhões e, por fim, uma camada de tecido de Teflon branco (não inflamável).

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A evolução dos tecidos sinteticos parte 8: tecidos sintéticos no esporte - 3 - A polêmica da natação


Se antes os maios eram os patinhos feios e renegados por todos, hoje seu sucesso é absoluto. Maior apenas é a sua polêmica. A natação apresentou seu novo modelo de roupa, é o ultratecnológico LZR Racer, da Speedo. A roupa foi desenvolvida com ajuda da Nasa, a agência espacial americana – seu slogan é “a natação entra na era espacial”. Em canais aquáticos e túneis de vento semelhantes aos usados na Fórmula 1, cerca de 400 nadadores e modelos testaram 60 tipos de tecido. O resultado é um maiô muito leve e sem costuras, apenas com um zíper nas costas. Segundo a Speedo, a roupa tem 5% menos atrito do que a usada anteriormente. A velocidade final pode aumentar em 4%.Dos 17 recordes mundiais quebrados nas piscinas em 2008, 16 foram com o novo maiô.
E as teorias de conspiração começam né. Querem até investigar a tal roupa. O que acontece na natação é o mesmo que acontece em todo e qualquer esporte, ou seja, as evoluções tecnológicas visando o aperfeiçoamento do rendimento. Mas será que a tal roupa faz milagre? Será que ela nada sozinha?

A evolução dos tecidos parte 7: tecidos sintéticos no esporte - 2


Hoje em dia, os macacões dos pilotos de formula 1 apresentam uma estrutura de vários níveis de uma forma especial de tecido plástico, Aramid [Nomex®/ Kevlar®], que é testado com uma chama de Propano extremamente quente. Os macacões devem ser os mais leves possíveis e - devido às exigências ao físico do piloto para pilotar um carro de Fórmula Um - os macacões também têm que "respirar", permitindo que litros de suor produzidos pelo piloto durante a corrida, escapem. Os logotipos corporativos e dos patrocinadores são feitos do mesmo material, assim como a linha de costura utilizada para costurar os macacões.

Os macacões também possuem duas grandes tiras nos ombros. Elas servem para um propósito de segurança vital, já que o regulamento requer que os carros sejam projetados para que o piloto possa ser removido do carro preso ao assento (para minimizar riscos de complicações causadas por ferimentos). Por isso o assento é preso por apenas dois pinos, feitos para serem soltos com uma ferramenta padrão levada por todas as equipes de resgate. As tiras de ombro são fortes o suficiente para permitir que o piloto e o assento sejam retirados do carro juntos, e devem ser, portanto, capazes de agüentar o peso combinado

A evolução dos tecidos parte 6 - Tecidos sintéticos no esporte 1

A tecnologia possibilitou criar uma infinidade de novas fibras sintéticas que incorporam características interessantes para determinadas situações de uso.
As fibras têxteis e o processo de tecelagem não eram considerados um assunto determinante no rendimento esportivo até algumas décadas atrás. O algodão era algodão, a seda era seda e o poliéster era poliéster.No entanto hoje as fibras têxteis e a tecelagem são determinantes para fabricação de roupas não apenas adequadas a cada tipo de situação e uso, mas também para estabelecer novos padrões de eficiência esportiva.Por um lado a tecnologia possibilitou criar uma infinidade de novas fibras sintéticas que incorporam características interessantes para determinadas situações de uso. Por outro, a tecelagem que consegue criar tecidos de densidade e textura diferenciada, até com uma mistura de fibras que resultam em produtos finais com propriedades próprias como otimização de evaporação do suor, resistência mecânica superior, remoção e transporte de umidade (suor), propriedade antibiótica, etc

A evolução dos tecidos parte 5: Surgem o Poliester e a Lycra


Na década de 50, a indústria inglesa Imperial Chemicals produziu o poliéster, chamado de terilene e também tergal - nome que lhe deu a indústria francesa Rhodia, que o popularizou como tecido que não amassa. O poliéster tornou-se uma das fibras sintéticas mais utilizadas em vestuário. Mas não reinou sozinho durante muito tempo. No início da década de 60, a Du Pont criou o elastano, batizado de lycra, para substituir a o lastex, feito de borracha, nos trajes de banho, cintas femininas e elásticos. A lycra também se misturou aos outros tecidos, para que as peças de roupa se moldassem melhor ao corpo.

A evolução dos tecidos parte 4: A invenção dos tecidos sintéticos - o Nylon


A partir do estudo das grandes moléculas nasceu nylon, primeira das fibras sintéticas. Mais resistente do que os tecidos naturais.
A aparência da primeira fibra sintética, produzida no início da década de 30 nos laboratórios da Du Pont de Nemours, um dos gigantes da indústria química dos Estados Unidos era um xarope e espesso, formado por longos fios lustrosos e elásticos, como os da seda e celulose, que se solidifica com algo esfriar. A fibra não era grande coisa do ponto de vista comercial, pois logo quebrava e se solidificado as temperaturas mais baixas. Mais foi o ponto de partida para milhares de combinações químicas que produziram outras tantas amostras de fios até se chegar àquela de maior aplicação prática: o nylon.
Em 1937, a Du pont selecionou o nylon para a fabricação em larga escala. A partir de então, o fio invisível, resistente e durável e desencadeou uma revolução. Das meias à lingerie, passando pelas capas, blusas e pijamas, o nylon passou a ser sinônimo de moda feminina. E não só de moda. Tornou-se presença obrigatória nas escovas de dente, linha de pesca, pára-quedas, tapetes e suturas cirúrgicas.

A evolução dos tecidos parte 3: Os impactos da Primeira revolução industrial no setor textil


No centro da primeira Revolução Industrial estava um grupo de inovações na técnica e no modo de produção industrial, com destaque para:
1) a substituição de força animal por inanimada, especificamente a força-motriz a vapor alimentada a carvão; 2) a substituição de habilidades e força humana por máquinas; 3) a invenção de novos métodos de transformar matéria, particularmente novas maneiras de fazer ferro e aço, e de produtos químicos industriais; 4) a organização do trabalho em grandes unidades com acionamento central (fábricas, forjarias, usinas metalúrgicas).
Como resultado da Revolução Industrial, a produtividade do trabalho foi multiplicada por milhares de vezes em algumas indústrias, como a fiação de algodão, por exemplo; por centenas de vezes em outra, como tecelagem. O efeito geral dos ganhos de produtividade em produtos industrializados promoveu uma grande expansão de seu consumo, devido aos preços mais baixos. Nas tecelagens prevalecia o trabalho das mulheres e crianças, muitas com menos de 10 anos de idade.

A Evolução dos tecidos parte 2: Roupas Coloridas - O Brasil entra na História


Até o início da colonização do Brasil a maior parte das roupas apresentava o colorido original de seus tecidos. Quando os portugueses chegaram no país descobriram a existência de uma riqueza para eles inesgotável: o pau-brasil. Os índios brasileiros já utilizavam esta árvore para a confecção de arcos, flexas, e para pintura de enfeites, com um corante vermelho intenso extraído do cerne. A técnica foi ensinada aos portugueses pelos próprios índios, que também foram encarregados de cortar, aparar e arrastar as árvores até o litoral, onde carregavam os navios a serem enviados para a Europa. Durante muito tempo, no período da colonização, foi a principal fonte de sustentação da economia , sendo exportada para a Europa para se extrair uma tinta vermelha usada para colorir roupas.

A evolução dos tecidos parte 1 - As primeiras roupas


Os primeiros vestígios de uso de tecidos pelo homem datam do período Neolítico, também conhecido com Idade da Pedra Pólida, que começa em 8.000 AC. Naquele momento as vestimentas de pele de animais foram substituídas por roupas mais confortáveis e leves, feitas com tecidos de lã, linho e algodão.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Prazo de entrega do Blog

Lembrem que o prazo para o blog está pronto é segunda feira dia 19/10, ok?
Não percam o final de semana...
Abraços.
Tito